Alho-semente livre de vírus
Após rigorosa seleção clonal e cultura de ápices caulinares, os explantes excisados em capela de fluxo laminar são colocados individualmente em tubos de ensaio contendo meio nutritivo, e o conjunto é mantido em câmara de crescimento com intensidade luminosa e temperatura controlada. Após a formação e o desenvolvimento da parte aérea, com pequeno microbulbo na base, os propágulos são transferidos para meio de crescimento de microbulbos.
Esses microbulbos se desenvolvem e quando atingem aproximadamente 4 a 8 mm de diâmetro, são plantados em vasos sob telados protegidos com tela antiafídio. Assim, obtêm-se as matrizes para produção de sementes.
Classificação e Comercialização
Os bulbos são classificados da seguinte maneira: Classe 0 (até 25 mm), Classe I (25-30 mm), Classe II (30-35 mm), Classe III (35-40 mm), Classe IV (40-45 mm), Classe V (45-50 mm), Classe VI (50-55 mm), Classe VII (55-60 mm).
Após classificados, os bulbos são embalados em caixas de papelão de 10 kg.
Indexação
Durante o ciclo vegetativo, são coletadas amostras para teste virológico dos gêneros Potyvirus, Carlavirus e Allexivirus. As análises são realizadas em laboratório próprio pelo método ELISA e depois encaminhadas ao laboratório de análise de sementes para confirmação. Nas matrizes, as amostras são coletadas individualmente e encaminhadas para análise molecular pelo método PCR (polymerase chain reaction).
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